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" O mundo é belo e a gente tem que mostrar isso para as pessoas." (Marcelo Gleiser, 2009)

10/11/2009

Braile Virtual - inclusão de videntes

Em 2009 comemora-se o bicentenário do nascimento de Louis Braille (1809-1852), criador do código que leva seu nome (conheça mais sobre o sistema e seu criador em "Como funciona o Sistema Braille?").
Hoje em dia, podemos ver esse código em muitas embalagens, em painéis de elevadores e até em placas informativas em exposições.
No entanto, quando trabalhamos com alunos cegos que se utilizam desse sistema para ler, ou temos filhos nessa condição, é importante conhecermos e entendermos melhor essa ferramenta de comunicação, pois a criança cega, assim como a vidente, também precisa da ajuda dos pais para fazer, por exemplo uma lição de casa.
Pensando nisso, o projeto Braille Virtual foi criado por uma equipe da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e, este ano, está comemorando cinco anos! O Braille Virtual é um curso on-line baseado em animações gráficas e destinado à difusão e ensino do sistema Braille a pessoas que vêem (videntes), de forma rápida e simplificada.
Entender o que significam as “bolinhas” manuseadas pelas crianças que não enxergam é um ótimo passo para que o processo de inclusão seja pleno. Adicionalmente, saber como se relacionar com um deficiente visual e desfazer mitos são passos indispensáveis para isso. As dicas dadas no site do projeto (clique no link "Quebrar preconceitos") falam desses mitos com bom humor e descontração.
Para saber mais sobre inclusão social e acessibilidade, consulte também o site da Fundação Dorina Nowill para Cegos.

Um comentário:

  1. A utilizaçlão do Braile deve ser feita sempre por um 'cego' ou por uma pessoa com extrema baixa visão, ou seja, os estimulos visuais não mais auxiliam a pessoa na definição visual dos objetos/pessoas/coisas. Tenho uma filha deficiente visual que tem baixa visão em um olho e não enxerga do outro. Ainda que pouco, ela é capaz de desenvolver uma vida normal utilizando-se da visão residual e do 'jogo de cabeça' (melhor posiconamento tendo em vista que não tem visão 'reta' e o seu campo visual é limitado). Por orientação dos profissionais oftamo, pedagoga e fisioterapeuta, não é aconselhável o braile para o caso dela, pois isso pode representar uma comodação, ou seja, deixar de trabalhar a visão residual. Nada que um oftalmo não possa ortientar. Parabéns pela informação e que muitas pessoas possam ser beneficiadas.

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